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A pseudartrose é mais comum do que se imagina, podendo atingir pessoas de qualquer idade e condição física. Ela é, basicamente, a não consolidação do osso após uma fratura. Os tratamentos apresentam altos índices de sucesso entre os pacientes.

O que é?

A pseudartrose se caracteriza, basicamente, pela não consolidação óssea após uma fratura. Em outras palavras, é uma falha no processo de regeneração do osso fraturado.

Após uma fratura, o osso leva, em geral, entre quatro e seis meses para cicatrizar e se consolidar, independentemente do tipo de tratamento aplicado – com ou sem cirurgia.

Durante esse tempo, uma série de processos ocorre para ‘reconstruir’ a área afetada, incluindo a formação de um calo ósseo, que vai servir para unir as extremidades da fratura, e a regeneração dos vasos sanguíneos que irrigam a região.

Em alguns casos, esses processos não ocorrem da maneira correta e a fratura não se consolida, ocorrendo a pseudartrose. 

O que causa a pseudartrose?

Não existe uma causa única e exclusiva conhecida que desencadeie a pseudartrose, mas existem alguns fatores que são comumente associados.

O tratamento incorreto é um deles. O osso precisa de uma condição favorável tanto do ponto de vista de circulação de sangue como de respeito à biomecânica para refazer todas as estruturas internas e se consolidar. Alguns fatores podem fazer com que isso não ocorra, como a falta de tratamento imediato (o paciente não procura ajuda médica logo após a lesão), redução e/ou imobilização incorretas ou ainda a falta de cuidados durante o processo de regeneração. 

A má circulação sanguínea, que pode estar associada aos fatores citados acima, também está bastante ligada à pseudartrose ou ausência d consolidação.Com a falta de irrigação correta, o processo de cicatrização e consolidação da fratura não ocorre adequadamente.

É importante lembrar que nem toda fratura que demora mais do que o considerado normal para se consolidar vai resultar, obrigatoriamente, em uma pseudartrose. Em pacientes idosos, fumantes ou ex-fumantes, pessoas com deficiência de vitaminas ou que consomem níveis altos de álcool, a regeneração pode ocorrer mais lentamente sem ocasionar necessariamente a pseudartrose,muitas vezes ocorre somente o que chamamos de retardo de consolidação, ainda que em certos casos esses fatores possam estar associados.

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas e sinais são bastante semelhantes aos próprios sintomas da fratura. O paciente pode apresentar dor na região, edema (inchaço), dificuldade para movimentar o local e deformidade ou desvio do osso e da articulação.

Como a pseudartrose aparece depois do tratamento para a fratura em si, o mais comum é que o médico ortopedista que realiza o acompanhamento do paciente identifique a condição. Por isso, é muito importante seguir todas as orientações médicas, não faltar às consultas de retorno (mesmo depois da retirada dae uma órtese ou gesso) e relatar ao médicoortopedista todo e qualquer tipo de desconforto, dor ou qualquer outro sintoma.

Em geral, o médico ortopedista avalia o relato de sintomas do paciente, realiza um exame clínico e solicita o radiografias simples para verificar se houve falha no processo de consolidação, não raro se necessita de uma tomografia computadorizada para melhor visualização d falha óssea.

Tratamento

O tratamento padrão ouro para a pseudartrose é a cirurgia. O procedimento varia de acordo com a lesão e com a avaliação do médico ortopedista, mas, entre as medidas, pode ocorrer o realinhamento da região, o uso de implantes (hastes, placas) e também o enxerto ósseo para prover a vascularização necessária.

A recuperação pode contar com fisioterapia, suplementação de vitaminas, uso de analgésicos e repouso.

O tratamento por ondas de choque é uma nova ferramenta disponível para o ortopedista, com resultados comparáveis à cirurgia, com a vantagem de ser  um método não invasivo. É importante salientar que desvios ósseos ou grandes falhas ósseas necessitam de correção somente através de cirurgia.

Devemos recordar que precisa-se de aparelhos geradores de alta energia, obrigatoriamente com ondas focalizadas, com necessidade raio x na sala e de anestesia. O uso de alta energia no local da falha óssea auxilia no processo de crescimento de novo tecido ósseo e consolidação da fratura, minimizando os riscos inerentes da própria cirurgia e com custos muito mais baixos para o paciente e para as empresa seguradoras de saúde.

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