O tratamento por ondas de choque extracorporea (ESWT – ExtraShockWaveTherapy) e utilizada em medicina há aproximadamente 25 anos. Inicialmente foi utilizada em Urologia para o tratamento da desintegração de cálculos renais. Ate então estes eram tratados cirurgicamente. Com eficácia em torno de 98% dos casos, o tratamento por ondas de choque passou a ser o método ideal de tratamento devido a sua eficácia e ao menor risco quando comparado à cirurgia.
De maneira similar a ESWT e utilizada em Ortopedia para o tratamento de várias doenças do sistema músculo esquelético.
Descoberta na Alemanha, e utilizada em 37 países e considerada em alguns centros europeus como tratamento de escolha para tendinites do ombro, esporão de calcâneo, epicondilites e fraturas não consolidadas.
E um método seguro, eficaz, e tem seu maior benefício por evitar a cirurgia, bem como os seus riscos associados a ela, não havendo em geral a necessidade de anestesia.
ESWT em Ortopedia tem como objetivo estimular o processo de reparação e cicatrização nos tendões, junções miotendineas e nos tecidos ósseos, fato completamente diferente do que acontece nas indicações em urologia, a qual se resume somente a desintegração dos cálculos renais.
Da mesma forma os aparelhos utilizados em ortopedia são específicos e em geral diferentes dos aparelhos utilizados nos hospitais para o tratamento dos cálculos renais. Esta diferença ocorre principalmente devido a focalização especifica e mais superficial nas diversas doenças do sistema músculo esquelético.
O tratamento por ondas tem mudado de maneira substancial a forma de tratamento de algumas doenças na área de Ortopedia e Traumatologia, bem como nota-se uma aceitação cada vez maior deste novo tratamento não invasivo dentro da comunidade dos cirurgiões ortopedistas.
Este procedimento médico e aprovado pelo FDA e CE, atualmente consta na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, apresentando alta eficácia terapêutica e baixo custo quando comparado com os procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais, beneficiando os pacientes devido também aos desprezíveis efeitos colaterais e as mínimas complicações que acompanham este método não invasivo.