A terapia por ondas de choque existe na medicina há aproximadamente 40 anos. Reconhecida como um método altamente eficaz (com resultados positivos em cerca de 70 a 80%% dos casos dependendo da área tratada) e que reduz drasticamente a necessidade de intervenções cirúrgicas por  produzir diversos efeitos biológicos que cicatrizam e regeneram os tecidos tratados.

Entre os benefícios está a analgesia, ou seja, o alívio da dor – um dos pontos mais procurados por pacientes que convivem com dor e limitações diárias.

Os efeitos terapêuticos das ondas de choque estimulam a cicatrização e regeneração de tecidos (por isso o procedimento é tão efetivo, por exemplo, em casos de tendinite). Nos casos de calcificação, como da tendinite calcária, esses processos atuam ‘quebrando’ a área calcificada, aliviando a dor e desconforto e estimulando a absorção da calcificação. Cabe aqui salientar a indicação das ondas de choque nos quadros de comprometimento dos tendões, especificamente o que chamamos de tendinopatia, que é uma alteração na espessura e arquitetura do tendão e de caráter crônico, e que é diferente de uma dor aguda no tendão, conhecida como tendinite.

O método também atua na neovascularização (formação de novos vasos sanguíneos) e, consequentemente, na ativação de fluxo de sangue e oxigenação das regiões afetadas.

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